terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ministério do Planejamento lança enciclopédia virtual



O Ministério do Planejamento (MP) colocou no ar nesta sexta-feira (26/11) mais uma ferramenta de comunicação com a sociedade: a MP Wiki, uma espécie de enciclopédia virtual. Acesse clicando aqui ou por meio da nossa página na internet: http://www.planejamento.gov.br/.

A nova ferramenta está sendo lançada com quase 300 verbetes e vai permitir a consulta, via internet, dos mais variados termos relacionados às áreas de atuação do MP e suas secretarias, como, por exemplo, orçamento, recursos humanos, gestão e empresas estatais. Qualquer cidadão conectado à internet poderá acessar o canal.

O sistema funciona como uma enciclopédia, onde são inseridos verbetes que podem ser consultados e alterados pelos usuários. A contribuição dos internautas é um dos principais diferenciais do mecanismo, que se desenvolve a partir de construções coletivas. Entretanto, antes de os verbetes serem efetivamente alterados, é preciso que haja permissão de um moderador, responsável pela administração do site.

O que é wiki?

Wiki é uma coleção de muitas páginas interligadas e cada uma delas pode ser visitada e editada pelos usuários, seguindo determinadas medidas de segurança para evitar a publicação de informações incorretas. Uma característica é a facilidade de edição e a possibilidade de criação de textos de forma coletiva e livre, assim como se faz na Wikipédia, o mais conhecido sistema do tipo.

Fonte: Ministério do Planejamento

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

México lança "Biblioteca Digital Mexicana"


México lança "Biblioteca Digital mexicano" incluindo vinte códices importantes


Com uma seleção de tesouros documentais, a partir do pré-hispânicos, Coloniais, Independente e períodos revolucionários, a Biblioteca Digital Mexicana (BDMx) foi lançada no endereço http://www.bdmx.mx/  .

Promovida pelo Conselho Nacional para Cultura e Artes (CONACULTA), o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), o Arquivo Geral Nacional (AGN) e pelo Centro de Estudios de História do México (CEHM-Carso), a página web da biblioteca foi apresentada em 24 novembro 2010, com um acervo digital de cerca de 20 documentos históricos protegidos por estas instituições, de 500 a 1949 de nossa era.

As instituições mencionadas colaboraram com a Biblioteca Digital Mexicana com o objetivo de integrar um banco de dados que visa reunir a riqueza documental mexicana, para ser consultado de qualquer parte do mundo.

Andrea Martinez Baracs, presidente do México Biblioteca Digital, referiu que o objetivo da BDMx é "digitalizar e preservar documentos de valor histórico para torná-los disponíveis para pesquisa, ensino e cultura, por esta razão, todas as bibliotecas e arquivos que guardam material mexicano serão convidados a fazer parte da biblioteca."

Manuel Ramos Medina, diretor do CEHM-Carso, comentou que esta coleção digital "é um projeto inovador que nunca havia sido implementado no México, para reunir novas gerações com a história do México".

com informações da Art Daily - Tradução livre

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Criador da Web critica redes sociais e grandes empresas da internet


Tim Berners-Lee teme que modelo que prioriza tráfego de sites pode prejudicar a liberdade de expressão 

Em um artigo publicado na revista Scientific American nesta segunda-feira (24), Tim Berners-Lee, um dos criadores da internet, criticou a posição de empresas como redes sociais e provedores de rede, por ações que estão comprometendo a liberdade da web.
Berners-Lee afirma que esses sites criam silos que isolam os usuários e os impedem de conectar e compartilhar informações com outras páginas que queiram. Exemplo disso, é a plataforma do iTunes da Apple, que usa endereços que começam com "iTunes" e não "HTTP", o que exclui usuários que não usem o programa.

Redes sociais, como o Facebook e Linkedln, usam informações como data de nascimento, gostos, endereço de e-mail e amigos e as transformam em serviços para gerar dinheiro. Berners-Lee também critica a iniciativa de alguns provedores de estrangular a banda de sites que não fazem parcerias e de governos de monitorarem o que usuários fazem na rede.
Tim defende que a rede seja livre e que todo navegador possa acessar qualquer página da web. Além disso, ainda faz um apelo para que os internautas não deixem que esse processo continue para que a liberdade na rede seja mantida. "Se nós, os usuários da rede, permitirmos que essa moda continue, a internet pode ser quebrada em redes fragmentadas. Nós podemos perder nossa liberdade de nos conectarmos a qualquer website que quisermos", alerta.

Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Biblioteca Europeana soma mais de 14 milhões de obras digitalizadas na rede



A biblioteca digital Europeana atingiu nesta quinta-feira a marca de mais de 14 milhões de livros, mapas, fotografias, quadros, vídeos e música de instituições culturais de toda Europa disponíveis no acervo online.
Criada em 2008 pela União Europeia, a Europeana começou com 2 milhões de obras de domínio público com o objetivo de explorar novas formas de divulgar o patrimônio cultural do continente e já superou a meta inicial para 2010 de 10 milhões de itens.

A vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital, Neelie Kroes, definiu a Europeana como "um grande exemplo de como a cooperação em nível europeu pode enriquecer a vida de todos".

Neelie qualificou a iniciativa como uma boa notícia para todos os usuários da internet, embora declarou que Europeana poderia ser ainda melhor se mais instituições culturais digitalizassem suas coleções e fornecessem o conteúdo para o portal europeu.

Dentre as novas aquisições do ano estão um pergaminho manuscrito búlgaro de 1221, o primeiro livro da Lituânia, publicado em 1547, as obras completas dos autores alemães Goethe e Schiller, e uma série de fotografias do mosteiro de Glendalough na Irlanda, anteriores à Primeira Guerra Mundial.

Fotografias digitalizadas, mapas, pinturas, objetos de museu e outras imagens representam 64% da coleção Europeana, enquanto 34% é dedicado aos textos digitalizados, como os mais de 1,2 milhão de livros completos.

O material de áudio e vídeo compõe menos de 2% do total recolhido pela Europeana.

Para assegurar que o portal represente uma verdadeira amostra representativa do patrimônio cultural europeu, a contribuição de todos os Estados-membros deveria ser equivalente, embora isso não seja uma realidade. Atualmente França, Alemanha e Suécia lideram as colaborações.

Fonte: EFE / Terra

Justiça de SP proíbe livro distribuído a alunos do estado por considerar conteúdo erótico


Depois de o Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendar que o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, não seja distribuído às escolas públicas por ser considerado racista, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu que a obra Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século continue sendo entregue a alunos da rede estadual paulista. De acordo com a decisão, em caráter liminar, a obra contém "elevado conteúdo sexual, com descrições de atos obscenos, erotismo e referência a incesto".

A obra faz parte de um programa da Secretaria de Educação de São Paulo que distribui livros para alunos da rede. O projeto destina-se a estudantes dos últimos anos do ensino Fundamental e Médio. O órgão não confirmou quantos exemplares foram distribuídos, nem a faixa etária dos alunos que os receberam. Também não informou se irá recorrer da decisão.

O livro reúne contos de autores brasileiros publicados a partir de 1900, entre eles Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector. A principal motivação para o tribunal vetar a obra seria o texto Obscenidades para uma Dona de Casa, de Ignácio Loyola Brandão, que conta a história de uma mulher casada que recebe cartas anônimas de um homem.

A decisão do tribunal diz que o texto é "inapropriado para estudantes do segundo ciclo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que têm entre 11 e 17 anos, sem desmerecer, em hipótese alguma, a qualidade técnica e literária das obras."

A Secretaria de Educação está proibida de distribuir o livro sob pena de multa de R$ 200 por exemplar que seja entregue aos alunos. Entretanto, os livros que já estão com os estudantes não precisarão ser recolhidos. Segundo o TJ-SP, "o eventual desrespeito à dignidade das crianças e adolescentes já teria se consolidado, portanto, seria ineficaz o recolhimento das obras".

 
Fonte: O Globo

Lei Maria da Penha ganha reforço com portais de internet

Informação, interatividade e conhecimento sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) e as formas de prevenção à violência contra as mulheres para jovens e profissionais de Direito e Justiça. Esses são os conteúdos dos portais de internet “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo” (http://www.quebreociclo.com.br/ ), que serão apresentados no dia 23 de novembro, às 10h, na Estação Pinacoteca, em São Paulo.

O ato de lançamento terá as presenças de Maria da Penha Maia Fernandes, cuja história de acesso à justiça inspirou o nome da lei de prevenção à violência no Brasil; Rebecca Tavares, representante do UNIFEM-ONU Mulheres no Brasil e Cone Sul; Luis Felipe Miranda, presidente da Avon Brasil, entre outras autoridades.

A iniciativa do UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – parte da ONU Mulheres), com investimento do Instituto Avon, faz parte das campanhas mundiais “Una-se pelo fim da violência contra as mulheres”, convocada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, e “Diga NÃO – UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”, liderada pela embaixadora do UNIFEM-ONU Mulheres, Nicole Kidman.

Ao doar, em 2008, R$ 1,5 milhão para que o UNIFEM desenvolvesse os portais e projetos na área de enfrentamento da violência contra as mulheres, a Avon Brasil se alinhou aos esforços internacionais da empresa na luta contra a violência doméstica. Em 2004, a Avon criou a campanha mundial Speak Out against Domestic Violence – no Brasil “Fale sem Medo – Não à violência doméstica – e, desde então, a Avon Foundation for Women, já destinou mais de US$ 16 milhões ao combate global da violência contra as mulheres.

Mais acesso à justiça 

Com o slogan “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo”, os portais estimulam a conscientização da juventude, especialmente estudantes do ensino médio e profissionais de Direito e Justiça, sobre as violações dos direitos humanos das mulheres por meio de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A proposta é ampliar o debate e a rede de proteção às mulheres em situação de violência, agregando novos públicos e estratégias para incentivar o acesso das mulheres à justiça.

Ancoradas no site www.quebreociclo.com.br, as duas plataformas digitais serão reforçadas pela interatividade dos usuários das redes sociais Twitter, Facebook e YouTube. O site jovem oferece quiz, enquetes, fóruns, biblioteca, podcastings, animações e vídeos com situações do dia-a-dia, tais como a violência contra as mulheres se apresenta. Jovens e especialistas de gênero contam como a juventude pode atuar para prevenir a violência contra as mulheres.

A plataforma jovem é um ambiente de informação e conhecimento também para professores, oficineiros e facilitadores de grupos. No Guia do Educador, há sugestões de conteúdos e atividades que poderão ser utilizados em sala de aula, oficinas e grupos de reflexão.

Com interatividade semelhante, a plataforma profissionais de Direito e Justiça traz informações e dados para o melhor entendimento da Lei Maria da Penha. A biblioteca virtual torna mais fácil e atualizado o acesso a legislações, jurisprudências, publicações, convenções internacionais e banco de fontes. Nas duas plataformas, os visitantes têm espaço para compartilhar suas histórias e manifestar apoio à prevenção da violência contra as mulheres, assinando a seção “Apoie essa causa”.

Os internautas também podem conhecer a ampla rede de parceiros e sites sobre a violência contra as mulheres e a Lei Maria da Penha, além de ativar o recebimento da newsletter “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo”. Denúncias de casos de violência e informações sobre a Lei Maria da Penha devem ser esclarecidas pelo serviço telefônico Central 180 de Atendimento à Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, disponível 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados.

Investimento em novos públicos 

Em todo o mundo, 1 em cada 3 mulheres será vítima de violência ao longo de sua vida. Cerca de 40% das latino-americanas são vítimas de violência física. Em alguns países, a violência psicológica chega a 60%. Para Rebecca Tavares, representante do UNIFEM-ONU Mulheres no Brasil e Cone Sul, é estratégico envolver novos públicos e ampliar o engajamento pelo fim da violência contra as mulheres.

“Dizer não à violência contra as mulheres é adotar ações práticas, individuais e coletivas de denúncia e apoio às vítimas de violência. A Lei Maria da Penha é uma das melhores legislações do mundo. Falta mais rigor na sua aplicação pelo sistema de justiça e segurança”, destaca Rebecca Tavares.

A representante também alerta para o crescimento da violência de gênero entre a juventude. De acordo com dados das agências da ONU, a violência é a principal causa de morte ou deficiência de meninas e mulheres entre 15 e 49 anos. “Na América Latina, mulheres entre 30 e 34 anos formam o grupo mais vulnerável à violência física. Esse tipo de violência já é registrado em 27% das adolescentes. O quadro nos coloca novos desafios, como o envolvimento de escolas, universidades e grupos de jovens no enfrentamento à violência contra as mulheres jovens”, completa Tavares.

Fonte: Midiamax

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Arquiteta explica quais são os cuidados que se deve tomar ao montar uma biblioteca em casa



Se você está com planos de criar uma biblioteca em casa, fique atento às dicas da arquiteta Carla Chy. 

Como deve ser a disposição de uma biblioteca?
Tudo depende do objetivo do proprietário. Se a intenção for somente armazenar livros, muitos livros, é preciso aproveitar ao máximo o espaço. Neste caso, o ideal é ocupar cada centímetro das paredes e deixar a circulação no centro (nem sempre é possível, depende de vários fatores, entre eles, o tamanho do ambiente).

Se a intenção é, além de armazenar livros, usar o ambiente para leitura, o importante é criar um clima aconchegante e delimitar as áreas. Se o morador for colocar livros por toda parte, o ambiente pode ficar caótico, dificultando a concentração, além de não ser funcional. Quando se delimita os espaços, além de conseguir uma organização visual e funcional melhor, cria-se um ambiente mais agradável.

Há alguma medida mínima?
Não. No geral, prateleiras com 35 cm de profundidade tendem a comportar todos os tipos de livros (inclusive de artes e fotografia, por exemplo). Prateleiras estreitas, de 20 cm, comportam livros de leitura. O ideal é que, caso você tenha muitos livros grandes, meça-os para ter certeza da profundidade da prateleira.

Há algum material mais indicado para compor o armário que irá abrigar os livros?
O importante é que a estrutura seja resistente e comporte o peso dos livros. Às vezes, as prateleiras são finas e, com o peso dos livros elas acabam envergando. As prateleiras podem ser de madeira (o ideal é que a espessura seja de de 4 centímetros e a largura não seja não maior do que 2 metros. Se for o caso, é melhor reforçar a estrutura com uma mão-francesa de a cada 1 metro) ou em estrutura metálica (a espessura da prateleira pode ser menor).

Há alguma dica para evitar o mofo no local?
O mais importante é que o local seja arejado, tenha uma boa ventilação natural. Mas, mesmo assim, algumas medidas devem ser tomadas: não adianta ter janela se ela não for aberta diariamente por, pelo menos, de 1 a 2 horas, permitindo trocas de ar. Além disso, os livros acumulam muita poeira: é muito importante tirar o pó regularmente com uma espanador e, de tempos em tempos, tirá-los do lugar para limpar as prateleiras e os próprios livros, com um pano com álcool.

Há alguma dica relacionada à arquitetura que pode ajudar na conservação dos livros?
Quanto mais fácil for o acesso aos livros, mais fácil será a limpeza e com certeza mais frequente. Se a estante for muito alta, portanto, é preciso ter uma escada apoiada nela. Outra coisa é escolher um local para a estante que receba ar: melhor em frente à janela que ao lado, por exemplo.

Como deve ser o ambiente que abriga uma biblioteca? Deve haver cantinhos para a leitura?
O ambiente deve ser bem aconchegante e confortável, pois é um espaço de introspecção e concentração. Quanto mais confortável e agradável for, mais tempo você conseguirá ficar no ambiente. O ideal é ter uma poltrona em que você sente menos ereto do que na mesa de refeições, ter braços para apoio e um pufe de apoio para os pés.

Há algum revestimento de piso mais indicado para o local?
Para revestimento de piso, é importante ser um de fácil limpeza e manutenção. Como os livros tendem a acumular poeira e umidade, um carpete, por exemplo, acaba absorvendo e o ambiente pode ficar com aquele cheiro de "guardado". Já um piso de madeira, além de ter ótima manutenção deixa o ambiente aconchegante.

A biblioteca pode ser integrada a outro ambiente? Se sim, qual e o que você acha dessa proposta?
A biblioteca pode ser integrada a vários outros ambientes. Tudo depende da proposta e do uso. O mais comum é ela ser integrada ao escritório ou à sala, mas pode funcionar com outros ambientes. No entanto, devemos ter em mente que a biblioteca está associada à leitura e, portanto, deve ser um local que permita concentração. Ficar integrada a um home theater, por exemplo, não tem problema desde que os ambientes não sejam usados por diferentes pessoas ao mesmo tempo. Outra coisa é que o outro cômodo propicie as condições higiênicas necessárias a uma biblioteca: por exemplo, a cozinha exala gordura, que não é muito propícia de se ter em contato com os livros, pois podem ser danificados.

Fonte: O Globo

Acervos digitais dão visibilidade para mapas de diferentes épocas

Por Bruna Azevedo - Com Ciência

Desde os primórdios, o homem tenta representar de diversas formas tudo que está ao seu redor. Dos desenhos rupestres aos mapas de proporções exageradas ou minimizadas, todos esses registros guardados ou recuperados serviram para as gerações seguintes terem conhecimento de seus antepassados, suas culturas e como era a visão do mundo em outras épocas. Conservados ou recuperados, e protegidos em arquivos de bibliotecas particulares ou públicas, os traçados dos lugares, revelando detalhes da ocupação do espaço ao longo da história. E, com o auxílio das novas tecnologias, esses acervos se tornam cada vez mais disponíveis ao grande público.

Durante a descoberta das terras do Brasil, os mapas eram objetos fundamentais para sua exploração e registro de áreas. Eram mapas territoriais, de vegetação, naúticos, entre outros. Segundo Rosely Sampaio Archela comenta em seu artigo, publicado na Revista Brasileira de Cartografia, “era fundamental para a navegação na época poder calcular suas rotas e dominar a orientação das correntes e ventos predominantes, como também possuir as informações sobre as terras recém-descobertas. Esse domínio foi muito relevante para os vários tratados firmados entre Portugal e Espanha”.

A importância do conhecimento de cartas anteriores, confeccionadas com precisão de informações e dados possibilitava também uma atualização constante do que ainda poderia ser explorado. A engenheira cartográfica Claudia Robbi Sluter explica que a atualização cartográfica só passa a ser realizada no momento em que se tem os primeiros mapas de uma determinada região. “Uma das áreas de pesquisa na cartografia é a história, pois é através dos estudos dos mapas, como documentos históricos, que conseguimos entender a evolução da ocupação do espaço pelo ser humano, e as razões dessa ocupação. Este é um conhecimento que, obviamente, alimenta outras áreas do conhecimento. As técnicas e as pesquisas para a manutenção dos originais cartográficos, que deram origens aos mapas antes desses serem atualizados, como documentos históricos, é de extrema importância na cartografia”.

Além de mantê-los como uma referência para atualizações, os acervos cartográficos têm se tornado também uma atração para o público em geral, para professores e pesquisadores. Este ano entrou no ar o site Mapas Históricos, um projeto idealizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), como resultado de atividades do Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica, e que tem o intuito de disponibilizar para a pesquisa mapas históricos digitalizados. De acordo com Íris Kantor, uma das pesquisadoras responsáveis pelo site, o projeto é uma decorrência natural de um processo iniciado há seis anos. “No Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica, desde 2004, desenvolvemos diversas atividades acadêmicas, tais como conferências, colóquios, preparação de exposições, incluindo a montagem deste site. Todas essas atividades visam estimular a interpretação mais crítica da documentação cartográfica”.

O site ainda está em fase experimental, porém já oferece três formatos digitais para download, uma bibliografia especializada além de rastrear outros sites que eventualmente veiculem a mesma imagem cartográfica. “A novidade importante é que ele potencializa a pesquisa sobre o contexto de produção, autoria, divulgação e apropriação das imagens. O usuário poderá reconstituir a biografia de cada imagem, redimensionando assim o seu significado e os seus diversos usos, no tempo e no espaço”, ressalta Kantor.

Atlas sive Cosmographicae Meditationes de Fabrica mvndi et fabricati figvra segundo Geraldo Mercator - Autores: Cornelis Claesz, Jodocus Hondius (the Elder), Gerardus Mercator e Petrus Montanus. Acervo: Biblioteca Nacional.


No site, estão disponíveis os mapas impressos que pertenceram à coleção do Banco Santos e, futuramente, segundo Kantor, entrarão também outros acervos pertencentes à USP, que estão em processo de digitalização. Os mapas do Banco Santos não foram doados, eles foram depositados temporariamente na USP pela Justiça Federal, com a determinação de serem adequadamente preservados e com a recomendação expressa de serem publicizados.

O processo de digitalização desses mapas está sendo feito pelo Instituto de Estudos Brasileiros. A digitalização de mapas é uma das técnicas digitais, desenvolvida já na década de 1960, com o intuito de transformar os documentos cartográficos, na época em papel, em arquivos digitais. Robbi Sluter explica que essa tecnologia foi desenvolvida com diferentes motivações, sendo uma delas o armazenamento dos mapas existentes em arquivos digitais. “O acervo digital traz uma série de vantagens ao armazenamento, uso e disseminação dos mapas. Uma das vantagens em relação ao armazenamento é a preservação da qualidade geométrica – acurácia e precisão – das informações cartográficas representadas nos mapas digitais. Quando os mapas tinham que ser impressos e, portanto, o acervo cartográfico era composto de mapas em papel, a preservação destes mapas era extremamente trabalhosa e delicada”. Variações físicas do ambiente como temperatura e umidade poderiam deformar o papel e modificar a rota de uma rodovia representada naquele determinado mapa.

Fundação Biblioteca Nacional (FBN), assim como o site Mapas Históricos, disponibiliza também seus acervos digitais. Com aproximadamente 1 milhão de acessos mensais, a site da biblioteca digital guarda mapas manuscritos de importantes geógrafos como João Teixeira Albernaz, Matthaus Seutter, Guillaume de L'Isle e Jodocus Hondius. Segundo a diretora do Centro de Referência e Difusão da FBN, Mônica Rizzo, a coleção foi e ainda é formada por meio de compras, depósito legal, doação e permuta. “O acervo cartográfico da Biblioteca Nacional, em termos numéricos, são mais de 22.000 mapas, 2.500 atlas, além de inúmeras obras de referência. Dividido em coleções, o acervo abrange, cronologicamente, desde o século XV – com uma preciosa edição de 1486 da Geografia de Ptolomeu – até o século XXI”, explica Rizzo.

Além disso, existem instituições voltadas para estudos cartográficos, como é o caso das comissões da Associação Cartográfica Internacional (ICA), chamada de Digital Technology in Cartographic Heritage. Um dos objetivos dessa comissão é estudar e pesquisar as tecnologias modernas para transformar mapas antigos, globos, e outros documentos cartográficos históricos para a forma digital. É nessa comissão que se desenvolvem estudos e técnicas para desenvolvimento e gerenciamento de bibliotecas cartográficas digitais acessíveis ao público em geral.

Em contrapartida, o acervo online, mesmo facilitando o manuseio e a visibilidade desses mapas, não substitui o acervo material que, segundo Kantor, deve ser utilizado como objeto de estudo complementar. “Na verdade, até mesmo para fazer a catalogação da cópia digital precisamos ver e medir os originais. Há detalhes que só podem ser vistos a partir da cópia original, por exemplo a forma de impressão, tipo de prensa ou forma de gravação, fibras e marcas d’água do papel, forma de coloração etc”. Por outro lado, continua Kantor, o manuseio da cópia digital nos amplia a capacidade de leitura dos topônimos, textos e indicações técnicas.
“El gran rio Marañon o Amazonas con la Mission de la Compañia de Iesus” - 1707 (Samuel Fritz)
Acervo: site Biblioteca Nacional


Independente disso, a digitalização é a técnica que facilita o trabalho dos estudiosos desse campo e pode se tornar cada vez mais comum. “Nos últimos cinco anos pudemos observar a impressionante multiplicação de sites que veiculam mapas históricos na internet. A maior parte deles com interesse meramente comercial. Contudo, é crescente o número de sites que procuram atender aos pesquisadores e professores”, explica Kantor.

Não só para pesquisadores e professores os mapas são interessantes, há um público muito presente que também procura essas relíquias em museus e exposições como a coleção Brasiliana, do Instituto Itaú, que conta com diversos objetos e mapas relacionados aos 500 anos do país.

A coleção é fruto do interesse do banqueiro Olavo Setúbal (1923 - 2008), por livros, obras de arte e documentos raros, o que o levou a juntar um conjunto de certa de cinco mil peças iconográficas que diziam respeito à história do Brasil. Foi assim, que o banqueiro, em apenas dez anos, constituiu um rico acervo de imagens e documentos, sendo muitos deles bastante raros, conforme cita Marcelo Bortoloti em seu blog.

Entre essas obras raras, encontram-se inúmeros mapas da ocupação das cidades brasileiras com um enfoque especial na ocupação holandesa. São mapas de tamanhos diversos e cores que, não apenas contam a história do país, são verdadeiras obras de arte.

Ainda segundo Bortoloti, a coleção Brasiliana abrange o período que vai do século XVI até o século passado e algumas obras são extremamente valiosas, como a primeira panorâmica de São Paulo, pintada num quadro a óleo de 1821, pelo pintor francês Arnaud Julien Pallière, sob a encomenda do príncipe regente Dom Pedro I. A tela mostra a então pequena cidade à beira do Rio Tamanduateí, onde se vê as igrejas da Sé, do Carmo e de Santa Teresa.

Parte da coleção está sendo mostrada em uma exposição itinerante que já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e, até o final deste ano, o acervo completo será transferido para um espaço criado especialmente no Itaú Cultural onde ficará em exposição aberta ao público permanentemente.

Para Kantor, a disponibilidade desses acervos na internet não desestimulará os passeios aos museus e exposições. “Não substitui a visita aos museus para vê-los ao vivo e a cores, mas, pelo contrário, penso que os mapas digitais estimularão cada vez mais as visitas às exposições, e vice-versa”.

Enciclopédia audiovisual inteiramente online - Qwiki



A evolução da forma de como consumimos informação aparentemente acabou de evoluir, graças ao surgimento do Qwiki. De uma forma completamente inovadora, Qwiki se apresenta como uma enciclopédia virtual com um extenso acervo de verbetes para consulta em formato audiovisual. Ou seja: ao invés de ler um artigo (como você fazia nas antigas enciclopédias), agora você o assiste, com fotos, vídeos e uma narração legendada.

Resumindo: Qwiki é a evolução do Wikipedia. É a transformação definitiva daquela coletânea sobre o conhecimento humano, que começou como um catálogo de papel, e hoje aparece como pequenos documentários multimídias com links que te levam à outras referências cadastradas.

“Acreditamos que não é só porque a informação é armazenada em máquinas que devemos mostrá-las como se fossem listas de dados de máquinas”, dizem os desenvolvedores do site.

Qwiki ainda está em desenvolvimento e, por isso, possui acesso restrito apenas aos participantes que receberam convites da versão de testes alpha. E por este mesmo motivo, o site por enquanto só oferece a opção de consultas em inglês.

Como é de praxe em todas as versões de testes abertas para um público restrito, os desenvolvedores do Qwiki esperam que você os informe sobre eventuais erros ou insatisfações que encontrar ou perceber durante a navegação no site.

Experimente o futuro
“Pense em quando você pergunta ao seu professor sobre o Leonardo Da Vinci, ou ao seu amigo bem-viajado sobre a cidade de Buenos Aires. Essa é a experiência que o Qwiki almeja produzir, disponível quando você quiser, onde quer que você esteja no mundo, e em qualquer dispositivo que você estiver usando”,

Qwiki já nasceu com 2 milhões de artigos para consulta e possui um visual bem diferenciado, apesar de guardar suas semelhanças estruturais com os sites de vídeos online (como as páginas do Vimeo em HD). Talvez por acaso, inclusive, o Qwiki parece ser uma resposta natural ao crescente numero de tutoriais e videos explicativos e didáticos nesses mesmos sites.

Otimizações modernas
Assim como os sites de vídeo, o Qwiki também possui um recurso de sugestão de artigos relacionados com temas que possam vir a interessar o espectador enquanto assiste a apresentação de algum verbete do site. No entanto, como o site ainda está no início, algumas sugestões podem parecer estranhas.

Além disso, enquanto o vídeo sobre um verbete é reproduzido, a legenda poderá apontar algumas palavras-chave para outras apresentações, caso o verbete sobre esta citação já tenha sido cadastrada, como algum local, empresa, serviço, tecnologia,… Assim como você já o faz nos artigos do Wikipedia.

E para que você não tenha que carregar páginas desnecessariamente, enquanto procura algum artigo, o Qwiki possui um recurso capaz de mostrar, no próprio campo de busca, os artigos já cadastrados no seu banco de dados. Tudo isso para que você tenha a melhor experiência de navegabilidade enquanto estiver explorando o ambiente do site.

Fonte: G1
via Olhar Direto

Relatório UNESCO sobre Ciência 2010: relatório executivo



Versão em português do atual status da ciência em torno do mundo. Também inclui um capítulo exclusivo sobre o Brasil.


Brasília: UNESCO, 2010. 29 p. ilus.

Download gratuito do resumo executivo:

•Em português (PDF 1.1 Mb)

Resumo: O Relatório UNESCO de Ciência 2010 é um espelho do desenvolvimento mundial da ciência.“Ele mostra como a proliferação da informação digital e das tecnologias de comunicação estão modificando cada vez mais a imagem global”, explica a Diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova. O objetivo do documento é apresentar análises sobre a evolução histórica do setor de ciências por regiões e servir como subsídio complementar para o desenho e avaliação de políticas de ciência e tecnologia nas várias regiões do planeta. No Relatório deste ano, o Brasil é o único país da América do Sul a ser contemplado com um capítulo exclusivo, o que mostra a influência e importância regional do país neste campo. Para a América Latina, o documento também dedica um capítulo para Cuba. Outros países que ganharam capítulos específicos foram Canadá, Turquia, Estados Unidos, Irã, Índia, China, Japão e República da Coréia. A versão em português do Relatório UNESCO de Ciência 2010 é composto por um resumo executivo, um CD-Rom com o relatório completo em inglês e o capítulo exclusivo sobre o Brasil.


Fonte: Pesquisa Mundi

Record não participará mais do Jabuti


Salseiro literário
O Grupo Editorial Record não vai mais participar do Prêmio Jabuti de literatura para "não compactuar com uma comédia de erros", segundo Sergio Machado, presidente da empresa. Ele não se conforma com o fato de "Leite Derramado", de Chico Buarque de Hollanda, ter sido agraciado como "livro de ficção do ano", quando ficou em segundo lugar na categoria romance, perdendo para "Se Eu Fechar os Olhos", de Edney Silvestre, editado pela Record. "O Jabuti virou um concurso de beleza, com critérios de programas como os de Faustão e Silvio Santos", diz.

Nada a declarar
O grupo, que reúne editoras como Record, Bertrand, Civilização Brasileira, José Olympio e Verus, enviou correspondência ontem à CBL (Câmara Brasileira do Livro) dizendo ainda que a premiação deste ano foi "pautada por critérios políticos, sejam da grande política nacional, sejam da pequena política do setor livreiro-editorial". Procurada pela coluna, a CBL não se manifestou.

Fonte: Mônica Bergamo - Folha de S. Paulo

Íntegra da carta

Exma. Sra.
Rosely Boschini
Presidente da Câmara Brasileira do Livro

Exmo. Sr.
José Luis Goldfarb
Presidente da Comissão do Prêmio Jabuti

Prezados Senhores,
O Grupo Editorial Record - composto pelas editoras Record, Bertrand, Civilização Brasileira, José Olympio, Best Seller e Verus - decidiu que não participará da próxima edição do Prêmio Jabuti para claramente manifestar sua discordância com os critérios de atribuição do Livro do Ano de ficção e não-ficção. Tais critérios não só permitem como têm sistematicamente conduzido à premiação de obras que não foram agraciadas em seleções prévias do próprio prêmio como as melhores em suas categorias.

Como editores preocupados com a Cultura e a ampliação da leitura no Brasil, nós entendemos que um prêmio literário visa a estimular a criação literária reconhecendo-a pelo critério exclusivo da qualidade. Não aceitamos - principalmente em um país como o nosso, onde quase sempre o mérito é posto em segundo plano - que o principal prêmio literário atribuído pelo setor editorial possa ser conferido a um livro que não esteja entre aqueles considerados os melhores em seus respectivos gêneros.

Infelizmente, a edição de 2010 do Jabuti não foi a primeira em que essa situação esdrúxula ocorreu. Em outra oportunidade, o mesmo agraciado deste ano preferiu não comparecer à entrega do prêmio, talvez por não se considerar merecedor da distinção. Grande constrangimento na cerimônia. Em 2008, a situação se repetiu, com o agravante de o então vencedor da categoria Melhor Romance do Jabuti ter conquistado também todos os outros prêmios literários conferidos no Brasil. O episódio causou tal estranheza e mal-estar que foi grande a repercussão na imprensa. Na época, passamos a acreditar que seriam feitos os necessários ajustes na premiação para que esses equívocos parassem de ocorrer.

Vimos, porém, que os critérios equivocados continuaram em vigor em 2010, com a diferença somente de o autor agraciado desta vez aceitar a láurea. Tomamos então a decisão de não mais compactuar com a comédia de erros. As normas do Jabuti desvirtuam o objetivo de qualquer prêmio, pondo em desigualdade os escritores que não sejam personagens mediáticos. Para não mencionar fato ainda mais grave: quando é evidente que a premiação foi pautada por critérios políticos, sejam da grande política nacional, sejam da pequena política do setor livreiro-editorial.

Como a inscrição das obras concorrentes ao Jabuti é um ato voluntário de cada Editora participante, e feito de forma onerosa, optamos por não mais participar da premiação, até que as medidas necessárias para a correção de seu rumo sejam adotadas.

Atenciosamente
Sergio Machado
Presidente
Grupo Editorial Record

Os livros mais vendidos de 2010 (até agora)


rsz_1rsz_1rsz_a_breve_segunda_vida_de_bree_tanner10. A breve segunda vida de Bree Tanner
Essa obra de Stephenie Meyer, autora de Crepúsculo, permite conhecer o lado sombrio de uma das sagas de maior sucesso de todos os tempos. Na voz de Bree Tanner, jovem vampira que faz parte do exército do mal que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da saga, Eclipse, nos é apresentada uma nova perspectiva dessa história.


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09. A fúria
A obra faz parte da saga Diários do Vampiro, criada por L. J. Smith. Depois de esquecer (será?) o grande amor de sua vida, Elena (personagem central da história) está decidida a seguir um novo rumo. Para isso, Damon e Stefan, que vivem em disputa por ela, precisarão se unir por sua amada. Mas uma força sobrenatural e misteriosa vigia a todos.


a batalha08. A batalha do labirinto
Na obra de Rick Riordan, o Monte Olimpo está em perigo porque o perverso titã Cronos, destronado pelos doze deuses olimpianos, prepara um retorno triunfal. E sua primeira medida para concretizar sua volta é destruir o campo de treinamento dos heróis, filhos de deuses com mortais, que desde a Grécia Antiga combatem o mal para proteger os olimpianos.



a ultima musica07. A última música
Esse é mais um belo romance de Nicholas Sparks, que dessa vez nos traz uma comovente história de amor, amizade, família, amadurecimento e, especialmente, sobre perdão e recomeço. Em A última música, o autor consegue provar porque é considerado um mestre do romance moderno e porque é adorado por leitores do mundo todo.



mar de monstros06. O Mar de Monstros
A obra de Rick Riordan, também autor de A batalha do labirinto e Ladrão de Raios, narra as novas aventuras de Percy e seus amigos na busca do Velocino de ouro, o único artefato mágico capaz de proteger o Acampamento Meio-Sangue da destruição. É com essa missão que ele e outros campistas partem para uma eletrizante viagem pelo Mar de Monstros.



o ladrao de raios05. O Ladrão de Raios
Esse é o primeiro título da saga criada por Rick Riordan, que conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência.



amanhecer
04. Amanhece
Estar apaixonada por um vampiro é tanto uma fantasia como um pesadelo, em uma perigosa realidade para Bella Swan, personagem criada por Stephenie Meyer. Dividida entre sua paixão pelo vampiro Edward Cullen e sua profunda ligação com o lobisomem Jacob Black, ela resistiu a um tumultuado ano de tentação e conflito, para atingir o momento da decisão final.



o simbolo perdido
03. O Símbolo Perdido
Essa é uma história vivenciada por Robert Langdon, personagem criado por Dan Brown que, mais uma vez, prova seu talento para narrativas cheias de códigos e intrigas. Aqui, o simbologista tem uma aventura passada na paisagem magistral da capital dos Estados Unidos. O mais legal é que a obra é resultado de uma pesquisa histórica feita pelo autor que durou cinco anos.

querido john

02. Querido John
Esse romance de Nicholas Sparks narra a história do jovem soldado americano John, que se apaixona pela estudante conservadora Savannah. Logo a relação se torna tão intensa que Savannah jura esperá-lo até que ele termine suas obrigações militares. Mas ambos não sabiam que os ataques de 11 de setembro mudariam o mundo e a percepção sobre as coisas.



a cabana
01. A Cabana

Essa é uma obra de William P. Young. Nela, a filha mais nova de Mackenzie A. Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Anos depois, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana.

*Para chegar às estimativas, contabilizamos o número de vezes que as obras apareceram entre a lista de livros mais vendidos da revista Veja, que é atualizada semanalmente.

Fontes: Veja.com, Sobre Livros e Sinopse do Livro.

Hospital de Coimbra cria site sobre a diabetes



O Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) lançou no Dia Mundial da Diabetes um portal único e inovador que disponibiliza notícias, vídeos, eventos e informações relacionados com a doença.

O projeto permite por um lado estabelecer uma interacção directa entre o paciente e os responsáveis dos serviços de saúde. Por outro lado é uma forma de aceder a informação especializada sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da diabetes.

O principal objetivo do primeiro site dedicado à doença em português assenta na divulgação de informação sobre a diabetes. Os doentes podem encontrar informação específica na área de alimentação e a contagem de hidratos de carbono, ter acesso às consultas disponíveis, enviar ficheiros de registo glicémico para os médicos e colocar questões.

Fonte: iGOV

Como ensinar por meio da pesquisa



Importante ferramenta didática para todas as disciplinas, a pesquisa precisa ser mais bem usada em aula. Ao planejá-la e executá-la adequadamente, você possibilita que as crianças e jovens aprendam os conteúdos do currículo, enquanto se tornam estudantes autônomos






Ensinar os alunos a estudar para que se saiam bem em toda a Educação Básica, no Ensino Superior e por toda a vida é, sem dúvida, uma das grandes responsabilidades da escola. Poucas atividades atendem tão bem a essa demanda como a pesquisa - que tem como procedimentos básicos ler para estudar e ler para escrever. Realizada com acompanhamento e numa escala progressiva de dificuldade, ela desenvolve as habilidades de localizar, selecionar e usar informações, essenciais para aprender com independência. "A criança transforma conhecimentos já disponíveis na sociedade em algo novo para ela", explica Pedro Demo, docente da Universidade de Brasília (UnB). 



Ninguém chega à escola sabendo pesquisar e também não aprende a fazer isso num passe de mágica assim que é alfabetizado - apesar de muitos professores simplesmente passarem a tarefa sem antes ensinar a realizá-la. Essa é uma competência que se desenvolve com a prática e com direcionamento. "A investigação na escola está intimamente ligada à orientação. Se até mesmo um doutorando tem um orientador, por que as crianças da Educação Básica dariam conta do trabalho sozinhas?", questiona Bernadete Campello, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora de obras sobre o assunto. 


Antes de convidar a meninada a explorar livros na biblioteca, a ler artigos na internet, a entrevistar um especialista ou a analisar vídeos e fotos, é preciso determinar os objetivos de aprendizagem com relação aos procedimentos de pesquisa e aos conteúdos abordados. Na hora de iniciar o trabalho, todos têm de estar cientes de seus propósitos: encontrar respostas para um problema. Aqui vale um destaque: buscar uma informação específica e que é facilmente encontrável - como a data ou os protagonistas de um fato histórico - não é investigar. "A pesquisa envolve, sim, a habilidade de localizar informações, mas não só isso. A chave, principalmente para os mais experientes, está na interpretação delas e na apresentação de um ponto de vista próprio para uma audiência interessada, como os colegas da sala e da escola ou a comunidade", ressalta Demo. 

A atividade só será produtiva também se a sala estiver completamente envolvida pelo tema. "Na vida real, só procuramos respostas para aquilo que nos aflige ou que gera grande curiosidade. O mesmo ocorre na escola: é necessário querer conhecer mais sobre o assunto para se envolver", ressalta Bernadete. Para que os alunos deem conta desse desafio, cabe a você apresentar fontes confiáveis e ensiná-los a tomar notas, a fazer resumos, a entrevistar pessoas e a construir sentidos para os textos. Além disso, é essencial mostrar modelos e formas de preparar um produto final em que as descobertas sejam apresentadas. Ao passar por diversas experiências nesse percurso, as crianças adquirem segurança para empregar os conhecimentos em outras situações de coletas de dados, de análise e de estudo (é o caso de provas, preparações para debates ou apresentações, por exemplo). Assim, tornam-se mais autônomas. 


Conheça em detalhes as cinco etapas para realizar uma boa pesquisa escolar: fazer uma boa pergunta, indicar fontes seguras, ensinar a interpretar, orientar a produção escrita e finalizar os trabalhos, socializando as aprendizagens. Em cada uma delas, há recomendações específicas para três etapas de ensino - da Educação Infantil ao 2º ano, do 3º ao 5º e do 6º ao 9º -, além de exemplos.

Os erros mais comuns
- Pedir que os alunos procurem tudo sobre um assunto. A turma não aprende com essa atividade e se confunde sem um objetivo claro. 
- Trabalhar com pesquisa o tempo todo. É preciso usar a estratégia com critério e mesclá-la a outras, como a boa e velha aula expositiva. 


- Passar para o bibliotecário a orientação da pesquisa. Ele pode ajudar na seleção do material, mas o papel de ensinar a buscar dados e interpretá-los é do professor.



Reportagem sugerida por 4 leitores: Alcione Alves de Oliveira, Manaus, AM, Cáthia Rabelo dos Santos, Recife, PE, Neemias Félix, Linhares, ES, e Jair Elias Pereira, Palhoça, SC
 
Anderson Moço. Colaborou Ana Rita Martins.
Fonte: Nova Escola